quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

30 dias

30 dias e ainda não consegui me acostumar com a pasmaceira da vida cotidiana. Os 30 dias foram infinitamente entediantes e por isso não posso afirmar que consegui realizar tudo aquilo que planejei. 30 dias completos de pura insignificância prática. 30 dias que não penso em outra coisa a não ser como serão os próximos. Talvez sejam exatamente iguais a todos os outros dias de todas as outras pessoas que neste exato momento estão pensando na mesma coisa que eu. Se for assim, tudo bem, estou enganado quanto ao sentido fiel desses famigerados 30 dias. Segunda, quarta ou sexta, tanto faz. Dias que se consomem na infinitude indestrutível dos meses e anos e até mesmo dos séculos. Uma, duas ou três horas, é igualmente ignóbil pensar nelas, quando temos uma quantidade de tempo dividido em segundos e frações de segundo e o que é mais perigoso: sem nem um objetivo claro do que se tem que fazer.