sábado, 14 de dezembro de 2013

De graça

Armem seus barracos
Estendam vossas esteiras
Abram todas as portas
Saiam às varandas
E vedes
Com seus próprios ouvidos
E corpos tesos, extensão
Ouçam as melodias
Vejam as poesias
Por centavos de ideias
Espalhados pelo som
Estraçalhados ao teor das palavras
Do poeta que as vende
De graça
Direto no coração