Quando é tarde pra poesia
é cedo pra resignação,
é o medo estampado nos olhos
é a vida pedindo perdão...
como areia escorrendo das mãos
e a saudade dizendo que não.
Tarde pra poesia e
também para a paixão!
enigma indecifrável para cada ação
Inexorável movimento uniforme
embora inalienável decisão
Conforme o atalho, o viver
Um disforme espantalho da razão
É areia escorrendo da mão.
Poesia a 6 mãos: Sergio Donadio, Edmilson Magrão e Walter Morais Júnior
Tanta gente diz tanta coisa. Tanta coisa por dizer. Tantos ditos malditos. Tantas falas à metade. Tantos juízos em poucas palavras. Tantas mentiras a serem ocultadas. Tanto dinheiro a ser poupado, escondido. Tantas mortes a serem evitadas. Tantas crianças a sorrir. Tanta fome a matar. Tantas mulheres a serem amadas, compreendidas e respeitadas. Tantos preconceitos a serem derrubados. Tantos deuses adorados. Tanta gente libertada. Tanto quanto me espanto com a vida.
terça-feira, 8 de julho de 2014
Brisas, blues e promessas
Eis aquele antigo blues que tanto amo, venero
fluindo em minhas infindas veias negras
humanas...
Uma história não contada, vivida, esquecida
Como acabará?
Eis aqueles duendes azuis, que vejo e espero
surgindo em minha frente, sem lei, sem regras
mari juana...
Uma brisa passada, fumada, sofrida
Como acabará?
Não há deus algum nas cintilantes estrelas
nem espíritos andarilhos nos desolados caminhos
Há somente o Nada e o Caos.
Como terminará?
Quem há de ficar eternamente à espera
daquilo que há muito foi prometido?
Só mente aquele que se farta de promessas,
Assim se concluirá!
fluindo em minhas infindas veias negras
humanas...
Uma história não contada, vivida, esquecida
Como acabará?
Eis aqueles duendes azuis, que vejo e espero
surgindo em minha frente, sem lei, sem regras
mari juana...
Uma brisa passada, fumada, sofrida
Como acabará?
Não há deus algum nas cintilantes estrelas
nem espíritos andarilhos nos desolados caminhos
Há somente o Nada e o Caos.
Como terminará?
Quem há de ficar eternamente à espera
daquilo que há muito foi prometido?
Só mente aquele que se farta de promessas,
Assim se concluirá!
Poesia feita a quatro mãos no chat do Facebook: Lenon Rosa e Edmilson Magrão.
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