Tanta gente diz tanta coisa. Tanta coisa por dizer. Tantos ditos malditos. Tantas falas à metade. Tantos juízos em poucas palavras. Tantas mentiras a serem ocultadas. Tanto dinheiro a ser poupado, escondido. Tantas mortes a serem evitadas. Tantas crianças a sorrir. Tanta fome a matar. Tantas mulheres a serem amadas, compreendidas e respeitadas. Tantos preconceitos a serem derrubados. Tantos deuses adorados. Tanta gente libertada. Tanto quanto me espanto com a vida.
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
Kianga
O sol amanhã
Seja bem lindo
O sol de manhã
Seja bem vindo
Vem logo chegando
Ali na varanda
Um raio de sol
Kianga
Atrás do muro
Eu quero
Tu queres
Quem quer?
Pra quê?
Por quê?
Aonde?
Ali assim
Assim pra mim
Agora
Pra já
Parado não dá
Andar sem parar
Sem cessar
Sem cegar
Sem chegar?
Enxergar
O que ver?
Sem falar
Nem parar
Desesperar
Desistir
Nem pensar
Sempre assim
Bem ali
A olhar
O futuro
No escuro
Escondido
Atrás do muro
sábado, 8 de novembro de 2014
CAOS
tudo é um caos
até os cães percebem
e os poetas
desesperam-se
Tudo me faz mal
nem sempre os sãos entendem
os desafetos
desagregam-se
quero gritar
como um insano
e expor ao
mundo a Dor
Desejo correr
rumo ao sonho
e repor ao
mundo a cor
tornando-me
um Além-Homem
dentro do Cosmo
visitando o vazio
revogando as
leis cósmicas
retirar o verbo
refazer o homem
agora tudo é desordem
exceto os olhares humanos
e as expressões
mundanas modernas
Poesia feita a 4 mãos: Lenonn Rosa e Edmilson Magrão
até os cães percebem
e os poetas
desesperam-se
Tudo me faz mal
nem sempre os sãos entendem
os desafetos
desagregam-se
quero gritar
como um insano
e expor ao
mundo a Dor
Desejo correr
rumo ao sonho
e repor ao
mundo a cor
tornando-me
um Além-Homem
dentro do Cosmo
visitando o vazio
revogando as
leis cósmicas
retirar o verbo
refazer o homem
agora tudo é desordem
exceto os olhares humanos
e as expressões
mundanas modernas
Poesia feita a 4 mãos: Lenonn Rosa e Edmilson Magrão
terça-feira, 8 de julho de 2014
Sentença
Quando é tarde pra poesia
é cedo pra resignação,
é o medo estampado nos olhos
é a vida pedindo perdão...
como areia escorrendo das mãos
e a saudade dizendo que não.
Tarde pra poesia e
também para a paixão!
enigma indecifrável para cada ação
Inexorável movimento uniforme
embora inalienável decisão
Conforme o atalho, o viver
Um disforme espantalho da razão
É areia escorrendo da mão.
Poesia a 6 mãos: Sergio Donadio, Edmilson Magrão e Walter Morais Júnior
é cedo pra resignação,
é o medo estampado nos olhos
é a vida pedindo perdão...
como areia escorrendo das mãos
e a saudade dizendo que não.
Tarde pra poesia e
também para a paixão!
enigma indecifrável para cada ação
Inexorável movimento uniforme
embora inalienável decisão
Conforme o atalho, o viver
Um disforme espantalho da razão
É areia escorrendo da mão.
Poesia a 6 mãos: Sergio Donadio, Edmilson Magrão e Walter Morais Júnior
Brisas, blues e promessas
Eis aquele antigo blues que tanto amo, venero
fluindo em minhas infindas veias negras
humanas...
Uma história não contada, vivida, esquecida
Como acabará?
Eis aqueles duendes azuis, que vejo e espero
surgindo em minha frente, sem lei, sem regras
mari juana...
Uma brisa passada, fumada, sofrida
Como acabará?
Não há deus algum nas cintilantes estrelas
nem espíritos andarilhos nos desolados caminhos
Há somente o Nada e o Caos.
Como terminará?
Quem há de ficar eternamente à espera
daquilo que há muito foi prometido?
Só mente aquele que se farta de promessas,
Assim se concluirá!
fluindo em minhas infindas veias negras
humanas...
Uma história não contada, vivida, esquecida
Como acabará?
Eis aqueles duendes azuis, que vejo e espero
surgindo em minha frente, sem lei, sem regras
mari juana...
Uma brisa passada, fumada, sofrida
Como acabará?
Não há deus algum nas cintilantes estrelas
nem espíritos andarilhos nos desolados caminhos
Há somente o Nada e o Caos.
Como terminará?
Quem há de ficar eternamente à espera
daquilo que há muito foi prometido?
Só mente aquele que se farta de promessas,
Assim se concluirá!
Poesia feita a quatro mãos no chat do Facebook: Lenon Rosa e Edmilson Magrão.
segunda-feira, 30 de junho de 2014
Palavras e feridas
Eu não quero o desespero das palavras plantadas no absurdo
Eu desprezo os tesouros debaixo de tua língua
Menosprezo as estrelas tremeluzindo no céu da tua boca
Pois tu, somente tu, não sabes como a fala fere
Eu não posso sorrir com todas as mensagens cifradas
Eu não vou poder mentir ouvindo mentiras sussurradas
No fundo do poço espero jamais te encontrar
Pois tu, mas não somente tu, não sabes e nem conhece o meu valor
Eu sofro todas as vezes que te encontro
Eu corro de braços abertos ao teu encontro
Morro de amor sozinho depois que me abandonas
Pois eu, e somente eu, sinto prazer em lamber minhas feridas
Eu desprezo os tesouros debaixo de tua língua
Menosprezo as estrelas tremeluzindo no céu da tua boca
Pois tu, somente tu, não sabes como a fala fere
Eu não posso sorrir com todas as mensagens cifradas
Eu não vou poder mentir ouvindo mentiras sussurradas
No fundo do poço espero jamais te encontrar
Pois tu, mas não somente tu, não sabes e nem conhece o meu valor
Eu sofro todas as vezes que te encontro
Eu corro de braços abertos ao teu encontro
Morro de amor sozinho depois que me abandonas
Pois eu, e somente eu, sinto prazer em lamber minhas feridas
sexta-feira, 28 de março de 2014
Eis o diabo
Vez de sim não
O que é isso então
Mês de agouro
Desce o couro
Na borrachada
Bom de pancada
O que é isso camarada?
Má sorte ou consorte
Que nos separe
Ao menos na morte
E nos livre do mal
Malacompanhado
Um simples ditado
Prefiro o diabo!!
O que é isso então
Mês de agouro
Desce o couro
Na borrachada
Bom de pancada
O que é isso camarada?
Má sorte ou consorte
Que nos separe
Ao menos na morte
E nos livre do mal
Malacompanhado
Um simples ditado
Prefiro o diabo!!
Assinar:
Postagens (Atom)