sexta-feira, 17 de abril de 2009

Tudo posso em mim mesmo

Eu não tenho sonhos
Não acredito neles
Eu não tenho ambições
Não penso nisso

Ninguém tem nada com isso
Penso o que quero sobre tudo
Visto o que ninguém veste
Gosto do que é bom

Prefiro o charme das etiquetas
Adoro os nomes estrangeiros
Amigos ao toque das teclas
Tudo gravado na memória

Abuso dos meus direitos
Pego o que é meu e seu
Nem tentem me impedir
Uso todos os meus poderes

Nenhuma mágica me escapa
Capturo qualquer movimento
Percebo olhares sobre mim
Devolvo todas as agressões

Quero toda a paz que mereço
Não existe responsabilidades
Aprendo do jeito mais difícil
Mas não deixo de ser o que sou

Não desdigo o que disse
Não desfaço o que fiz
Não aceito conselhos
Não mudo de jeito nenhum

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