Quando é tarde pra poesia
é cedo pra resignação,
é o medo estampado nos olhos
é a vida pedindo perdão...
como areia escorrendo das mãos
e a saudade dizendo que não.
Tarde pra poesia e
também para a paixão!
enigma indecifrável para cada ação
Inexorável movimento uniforme
embora inalienável decisão
Conforme o atalho, o viver
Um disforme espantalho da razão
É areia escorrendo da mão.
Poesia a 6 mãos: Sergio Donadio, Edmilson Magrão e Walter Morais Júnior
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