segunda-feira, 30 de maio de 2011

Com licença

Essa semana é a última de uma curtíssima licença especial que tirei do colégio em que trabalho. Inicialmente pareceu que esses três meses seriam longos e entediantes, mas estava enganado. Fui enganado por mim mesmo quando pensei que enjoaria rapidamente de dormir tarde e acordar tarde também. Me equivoquei completamente quando achei que minhas horas de leitura, tão bem aproveitadas nesses meses, seriam igualmente enjoativas. Não foram. Nunca me diverti tanto em tão pouco tempo. Pude me envolver profundamente com a política, basquetebol e outros assuntos. Li vários e bons livros. Tive ótimas horas de sono. Me diverti com meus filhos. Pude namorar mais sossegadamente minha esposa. Enfim, a licença acabou e deixou um gostinho de quero mais, mas isso só acontecerá novamente daqui a 5 anos. Confesso que tive um pouquinho de saudade da biblioteca da escola, onde trabalho. Tive saudades também dos meus colegas de trabalho. Tive saudade do contato com os alunos. Mas rapidamente eu pensava em outro assunto e a saudade passava.

Mas agora não tem jeito. Segunda-feira, dia 06, retorno ao trabalho. Com energia recarregada e com muita vontade. A licença serviu muito para refletir sobre algumas posturas adotadas e nesse momento posso afirmar que aprendi muito com todo esse tempo para medir e pesar minhas atitudes e julgar (mesmo que equivocadamente) as dos outros.

Colégio Abraham Lincoln, aí vou eu...

Até lá.

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