sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Semana Pedagógica dia 7 de Fevereiro

Hoje tivemos mais uma palestra. O último dia da semana pedagógica foi coroado com uma bela azeitona, se compararmos a semana pedagógica com uma empada, mas acho que não é o caso! Enfim, o fato é que estivemos todos presentes na casa da cultura apreciando mais essa esclarecedora palestra. Pra variar o evento foi combinado, estratégicamente, com um calor infernal que nem mesmo os potentes ventiladores do local puderam dar conta de refrescar os encalourados presentes. Parece engraçado, mas não é, pelo contrário é trágico. Pudemos reconstruir o significado do nome da nossa cidade. No mínimo o calor nos remeteu a uma piada muito conhecida entre nós kaloreenses que versa sobre uma inusitada situação em que um compadre pergunta pro outro: calor? e o outro compadre responde: é; depois junta-se tudo, troca-se a letra c pela letra k e pronto, temos a linda, maravilhosa e única Kaloré. Caso vocês não saibam, Kaloré é única cidade do país que tem a letra k em sua inicial, mas isso não vem ao caso nesse momento. 
Voltemos à palestra. Com a de hoje, tivemos três e segundo minha avaliação, foi a menos pior. O palestrante de hoje conseguiu superar os demais, principalmente por que pareceu-me menos auto-ajuda que os outros. Caso se perguntem o por que não gosto de auto-ajuda, explico superficialmente: na minha concepção auto-ajuda significa neoliberalismo. Simples né. Caso queiram descobrir o que significa neoliberalismo, aconselho uma breve consulta ao senhor GOOGLE, por que não pretendo me alongar nesse post explicando detalhadamente sobre essa desgraça! O palestrante, muitas vezes, também conseguiu se enrolar em coisas simples, apesar de todos os seus títulos e dos diversos livros publicados. Em algumas situações achei que ele estava subestimando minha inteligência ao explicar, detalhadamente com mais de um exemplo, conceitos que, acredito, todos os professores obrigatoriamente deveriam saber.
Ainda tem a questão das citações religiosas que ele fez ao longo da palestra. Nesse ponto quero abrir um parenteses para louvar o fato de que foi o único que ao menos lembrou o fato de que na platéia poderia haver algum professor ateu e nesse caso eu me senti contemplado. Apesar desse louvável gesto, preciso fazer uma crítica ao discurso religioso em espaço público mais uma vez. Acredito que ele foi infeliz e anti-ético nesse caso, pois se o fato em questão fosse passível de alguma punição, ele teria sido imoral, segundo sua própria explicação. 
E assim terminou mais uma semana pedagógica. Acredito que a maioria dos professores que ali estavam, talvez, é provável, não tiveram as mesmas impressões que eu, por isso afirmo e reafirmo minha liberdade de expressão através dessa pseudo-crônica.

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